Esta noite eu sentei na poltrona velha de meu avô para escrever uma canção que estava tocando em minha mente há algum tempo, porém precisaria de sentimentos para finalizá-la. Procurei inspiração em livros, obras consagradas, busquei inspiração no mais puro amor que pude encontrar em mim, mas estava procurando em lugar errado, eu viajei por todos os meus sonhos, anotei os detalhes, e todos os caminhos me levavam ao mesmo destino.
Tentava entender como poderia ser invadido pela alma de outrem, ser dependente de sua presença, ter necessidade de algo maior, da força que vem de olhares, e da inocência de quem tem medo. Em paralelo com meus planos de finalização estava minha duvida quanto ao refrão que teimava em me confundir com as primeiras estrofes e se repetiam durante sua execução.
Vou mais adiante com uma pequena pausa e retomo de onde parei, com uma pequena alteração no tom de minha voz, apenas para dar um charme e um contraste elegante a obra. Fiz uma recapitulação das palavras ditas anteriormente pelos lábios que tremiam de timidez ao se entregar com amor e toda a afeição desejada. Fui claro às palavras usadas para não confundir o ouvinte e para ser fiel a sua imagem angelical, tal qual me fazia voar pelos céus de centenas de galáxias a milhões de anos-luz de distancias.
A harmonia estava em total sincronia com o andamento da canção, fiz arranjos de cordas, mas a canção custava a me desafiar e então encontrei a solução para seu fim quando pela porta da frente aparece àquela mesma figura de meus sonhos, aquela imagem inspiradora e motivadora dessa obra interminável. Deu-me um sorriso, entendeu-me a mão, tracei algumas linhas com o que vi no brilho de seus olhos, compus um verso certo, que de maneira incerta tocou em nossos ouvidos e paralisou nossos corpos, fixei meu olhar nos teus, sorri meu sorriso amarelo, beijei sua face vermelha como maçã, sorriu-me então outra vez, e partiu.
Tentava entender como poderia ser invadido pela alma de outrem, ser dependente de sua presença, ter necessidade de algo maior, da força que vem de olhares, e da inocência de quem tem medo. Em paralelo com meus planos de finalização estava minha duvida quanto ao refrão que teimava em me confundir com as primeiras estrofes e se repetiam durante sua execução.
Vou mais adiante com uma pequena pausa e retomo de onde parei, com uma pequena alteração no tom de minha voz, apenas para dar um charme e um contraste elegante a obra. Fiz uma recapitulação das palavras ditas anteriormente pelos lábios que tremiam de timidez ao se entregar com amor e toda a afeição desejada. Fui claro às palavras usadas para não confundir o ouvinte e para ser fiel a sua imagem angelical, tal qual me fazia voar pelos céus de centenas de galáxias a milhões de anos-luz de distancias.
A harmonia estava em total sincronia com o andamento da canção, fiz arranjos de cordas, mas a canção custava a me desafiar e então encontrei a solução para seu fim quando pela porta da frente aparece àquela mesma figura de meus sonhos, aquela imagem inspiradora e motivadora dessa obra interminável. Deu-me um sorriso, entendeu-me a mão, tracei algumas linhas com o que vi no brilho de seus olhos, compus um verso certo, que de maneira incerta tocou em nossos ouvidos e paralisou nossos corpos, fixei meu olhar nos teus, sorri meu sorriso amarelo, beijei sua face vermelha como maçã, sorriu-me então outra vez, e partiu.
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