sábado, 20 de fevereiro de 2010

Brandura Tua

Quando você vai a minha felicidade caminha junto contigo
E eu me sinto completamente abandonado.
Quando a chuva cai, eu sinto o cheiro da terra que paira no ar
E eu me lembro de você sorrindo.
Eu não quero ser abrigo da dor e nem tão pouco abraçar a solidão.
Eu não posso seguir só na estrada que ninguém me conduz.
Não vou sair do lugar sem ter sua luz.

Nunca existiu esquecimento e nem vontade. Não ira existir!
Não vingarás tal forma de desprezo,
Não apagará o meu desejo,
Não ocultará o que eu vejo!
Não me impedirá de vê-la sorrir!

É na brandura sua que minha força perdura,
É na beleza tua que a vista nua e crua
Faz os sonhos fluírem à noite na cama
E o dia surgir prá fazer saber que a vida nos chama.

Ouvi a música mais bela na noite passada
Era sua voz enquanto me falava,
E os corais que formavam os pássaros nos fios elétricos da rua,
Acompanhavam harmonicamente o lirismo de suas palavras
E era afinada... E ela cantava...
É a brandura tua que me acalma afaga a pele de m’alma
Acaricia o coração que ama com sua graça!

Um comentário:

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