Hoje eu me vi caindo de um abismo e enquanto eu caia vi um filme passar diante de meus olhos. Eu vi sorrisos nos rostos de meus amigos e seus olhares apontavam para mim. Eu vi toda a alegria e toda a tristeza que os cercavam. Tudo que foi bom na minha vida me acompanhava durante a queda, como se cada acontecimento fosse um móvel, que ao tocar o solo se partia em mil pedaços. Eu sentia um frio estranho no meu estômago, mas não era medo, era algo mais... Faltou-me nesse instante uma mão que me pudesse me levar de volta ao topo. Resolvi aceitar meu destino, pois não existem heróis e ninguém pode me salvar e eu não posso salvar a mim e nem a ninguém. Toda a escuridão que se fazia na profundidade do meu declínio consumia como uma draga a minha existência. De repente cá estou eu, estirado no chão, sem forças para me levantar. Meus braços e pernas estão imóveis, eu não sinto dor, apenas pena de mim mesmo, sussurro palavras que meus ouvidos não conseguem escutar. Talvez um pedido de socorro ou uma mão estendida.
Vc transmite uma paz tão grande com suas palavras....Gosto de ler vc!
ResponderExcluirBjs
Luiza
Obrigado pelas palavras e por ler meus textos.
ResponderExcluirbjos!